A umbanda é uma religião essencialmente brasileira, baseada em cultos afros. Nasceu na época da escravatura, através de escravos capturados e trazidos de todas as regiões de África. Misturados na mesma senzala, os negros provenientes das mais variadas nações, Nagôs, Congo, Guiné, Angola, Queto, Madagáscar, foram partilhando costumes, culturas e religiões. Pela obrigatoriedade de convivência mútua e pela necessidade de celebrarem o ofício religioso, foram misturando crenças, rituais e divindades.
Aquando da fuga dos escravos, que buscavam alimento e abrigo junto dos índios, os negros começaram a improvisar e a pedir emprestado o terreiro aos indígenas, bem como o material para executarem os rituais. Esta situação originou uma troca de ensinamentos e informações, que resultou na fusão das suas crenças e magias.
Mais tarde chegaram os portugueses que professavam a religião católica. Os negros foram então proibidos de praticar o ritual do seu povo e obrigados a aceitar o catolicismo, passando a colocar imagens de Santos nos altares improvisados nos terreiros das senzalas.
Após a libertação dos escravos, assiste-se a mais uma modificação: a assimilação do espiritismo. Nessa altura, consolidou-se a aceitação dos Santos católicos, admitidos como espíritos superiores, na categoria dos Orixás.
Posteriormente verificou-se uma introdução do ocultismo oriental, o que fortaleceu a magia já existente. Surgiu assim uma concepção inteiramente nova, levando à criação de uma religião específica de nome umbanda.
De acordo com algumas comunicações de guias espirituais, a umbanda é uma religião ainda em formação, que se caracteriza pela humildade dos espíritos e pela prática de caridade na sua forma mais simples e directa.
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